Em 2005 o Cris Dias postou no blog dele que estava começando a fazer um Podcast. Na época eu já tinha ouvido falar que o criador do Blogger (e anos depois do Twitter), o Ev Williams, tinha saído do Google pra montar um negócio relacionado com isso, mas era tudo que eu conhecia sobre essa nova mídia.
O fato é que o Cris e seu amigo/cunhado/cúmplice Alex Maron estavam gravando o RadarPop, um podcast sobre cultura pop, e como eu era leitor assíduo dos blogs deles, resolvi ouvir pra ver como era. Lembro claramente que meu primeiro pensamento ao terminar de ouvir aquele programa foi: Putz, que negócio arretado, um programa de radio nerd on demand!
Eles falavam de assuntos que eu gosto, de forma descontraída e bem humorada, tocavam músicas de bandas que eu não conhecia mas passei a gostar, que descoberta! Aguardava ansiosamente por cada episódio, participava das promoções, inclusive ganhei uma delas (veja a foto). O que você pode não saber, é que nessa mesma época tinha outro cara tão empolgado quanto eu, ouvinte do RadarPop e que, ao contrário de mim pensou: Acho que vou posso fazer o meu próprio podcast, quem sabe isso ajuda a audiência no meu blog? O nome desse cara é Alexandre Ottoni e o resto é história, ele criou o Nerdcast que se tornou o maior podcast do Brasil e embrião de todos os projetos de sucesso do site Jovem Nerd.
Desde então essa mídia faz parte do meu dia a dia, nesses 10 anos descobri vários outros podcasts, brasileiros e estrangeiros (no menu aqui do blog tem uma lista de podcasts legais), que me divertiram e também me ajudaram a aprender muito.
Há uns 2 anos comecei a pensar em passar para o outro lado, para o lado do microfone, e gravar o meu próprio podcast, mas somente esse ano decidi seriamente estudar sobre produção de podcasts e planejar o que fazer exatamente. Pra começar fiz um mind map (imagem ao lado) com todas as ideias de temas e formatos que pude pensar.
Na minha empolgação (e ingenuidade) decidi produzir dois podcasts ao mesmo tempo, comecei fazendo o piloto do podcast Conversando Miolo de Pote, com minha esposa Érika, e em seguida lancei o PODebug, com dois amigos programadores o Luiz Borba e o Vladimir. Obviamente subestimei o fator tempo, já que é um projeto para as horas vagas e é sempre um desafio conseguir conciliar roteiros, gravações e principalmente a edição como o nosso dia a dia. Nunca imaginei como é difícil agendar uma entrevista por exemplo.
Dessa forma o projeto que toma mais tempo (o Conversando Miolo de Pote) ficou sacrificado, com menos prioridade, mas não acabou eu juro, o episódio 2 vai sair ainda esse ano! O PODebug é outra história, está há 2 meses no ar e esta semana vamos publicar o décimo episódio. Temos recebido ótimo feedback dos ouvintes e buscado melhorar a qualidade a cada semana, ouça, assine o nosso feed no seu smartphone e divulgue para que possamos atingir um público cada vez maior.
Clique na imagem abaixo para visitar o site do podcast.